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Pesquisa irá monitorar transtornos mentais em servidores

  • Foto do escritor: Adriane Alves
    Adriane Alves
  • 13 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Adriane Galvão de Agecom/UFRN


Segundo o estudo realizado em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 264 milhões de pessoas sofram de depressão e ansiedade no ambiente laboral, mas a maioria desses transtornos não é diagnosticada nem tratada. Pensando nisso, pesquisadores da Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança do Trabalho (DAS/UFRN) e da Escola de Ciência e Tecnologia (ECT/UFRN), convidam todos os servidores ativos da universidade para participarem da pesquisa Sistema LEVES: Levantamento de Emoções e Sentimentos.


O objetivo da pesquisa é desenvolver o protótipo de um sistema de monitoramento de Transtornos Mentais Comuns (TMC) para servidores da UFRN a fim de auxiliar a Instituição a minimizar o risco de adoecimento por TMC e identificar suas correlações com características laborais, sociodemográficas e satisfação no trabalho. Para participar da pesquisa basta acessar este link, que ficará aberto até o dia 30 de abril.


O protótipo do sistema, que já está em fase de desenvolvimento do Mínimo Produto Viável (MVP) – versão mais simples do produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento –, permitirá o cadastro do servidor e o direcionará ao questionário de rastreamento de transtornos mentais comuns e insatisfação no trabalho. A plataforma também será utilizada para divulgar informações sobre saúde e qualidade de vida no trabalho, assim como informações atualizadas sobre o fluxo de atendimento em saúde mental na instituição e na rede de atenção psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Jéssica Caroline Macêdo, mestranda em Ciência, Tecnologia e Inovação e responsável pelo projeto, o próximo passo é a criação de uma plataforma de gestão para visualização dos resultados.


A motivação para esse tema de pesquisa é justificada pela experiência da própria Jéssica ao atuar na DAS, que a associou a sua percepção acerca das consequências do adoecimento mental sobre a qualidade de vida no trabalho. De acordo com o Ministério da Saúde, qualidade de vida no ambiente de trabalho visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização por meio de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional.


O estudo em questão não se propõe a realizar diagnóstico clínico, porém, Jéssica explica que além da relevância para a gestão estratégica da saúde dos servidores, a pesquisa também contribuirá com a promoção do autoconhecimento emocional à medida que oferecerá aos participantes a possibilidade de fazer um autogerenciamento da sua saúde mental, com testes simples e conteúdos que os ajudem a refletir sobre suas próprias emoções e sentimentos.


As informações obtidas na pesquisa serão sigilosas e, futuramente, seus resultados serão apresentados em trabalhos acadêmicos da universidade e em revistas de pesquisas científicas. Ao final do estudo, os pesquisadores pretendem disponibilizar o sistema para ser utilizado por quaisquer instituições, públicas ou privadas, que queiram fazer vigilância em saúde mental para adotarem medidas mais proativas de promoção da saúde.

 
 
 

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