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Professor do DPEC recebe prêmio Mario Gonzalez 2022 de melhor trabalho em linguística

  • Foto do escritor: Adriane Alves
    Adriane Alves
  • 9 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Adriane Galvão de Agecom/UFRN

O professor de Didática e Ensino de Espanhol Diego Alexandre, do Departamento de Práticas Educacionais e Currículo (DPEC) da UFRN, é o vencedor do Prêmio Mario Gonzalez 2022 de melhor pesquisa em linguística. O trabalho premiado tem como título: O conhecimento linguístico em materiais de espanhol publicados na década de 1940: análise historiográfica da primeira gramatização massiva dessa língua estrangeira no Brasil.


Trata-se do prêmio mais importante envolvendo pesquisas em Língua, Cultura e Literatura de Língua Espanhola no Brasil, concedido pela Associação Brasileira de Hispanistas (ABH). A premiação acontece a cada dois anos, por meio de Edital da ABH, e contempla a melhor tese inscrita, obedecendo critérios de originalidade, inovação e contribuição acadêmica para os estudos hispânicos no Brasil. A divulgação da premiação ocorreu no dia 31 de agosto.


Abordando a caracterização do conhecimento linguístico em materiais didáticos de espanhol publicados no Brasil na década de 1940, a tese busca desconstruir conceitos enraizados sobre o ensino da língua hispânica. “Com isso, eu quis caracterizar esses materiais, que nasciam num contexto muito fértil. Partia da hipótese de que eles guardavam relação com a fertilidade acadêmica em torno da língua portuguesa, que também estava ganhando notoriedade nesses tempos e ainda eram influenciados por gramáticas estrangeiras, como a de Andrés Bello e a da Real Academia Espanhola”, explica o professor.


Por meio do estudo, é possível compreender parte da história das disciplinas escolares, a história dos currículos de língua espanhola e refletir sobre a atuação dessa língua, permitindo identificar problemas que até hoje persistem. Como exemplo, diz Diego, no ensino de espanhol no Brasil o aspecto lexical é praticamente uma metodologia de ensino e não apenas um conteúdo.


“O prêmio qualifica meu trabalho porque o torna reconhecido entre meus pares e no campo do hispanismo no Brasil. Isso, para quem pesquisa, sobretudo documentos antigos, é de um valor inestimável. Para a UFRN, o prêmio consolida sua vocação para a pesquisa séria e comprometida com o oferecimento de respostas à sociedade”, completa o pesquisador.


 
 
 

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